sábado, 31 de maio de 2008

Mais Brinquedos.

Essa semana, aproveitando as promoções de uma loja que esta fechando, fomos comprar mais um brinquedinhos: Patins e Ski. Os preços estavam bons. Tive 40% de desconto nos ski e bota!!!




E já esperimentamos também. Eu levei alguns tobos no patins, que são normais. Daqui a pouco estarei igual aos quebecois (Lê-se quebecoas), é só uma questão de prática. Incentivo é o que não falta, pois a galera toda comprou patins (Eu, Emerson, Ana, Marcos, Ana Paula e Gustavo).

Agora é esperar a neve cair para começar a skiar de novo. Quem se lembra de mim com as pernas tortas descendo o Mont-Bellevue?
Um abraço

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Meus brinquedos: ACEITO ENCOMENDAS!!!


Eu sou uma pessoa muito agitada. Por isso, com o objetivo de relxar um pouco, eu sempre procuro coisas que me façam diminuir a minha velocidade. Uma dessas coisas é o tear. Isso mesmo, eu também teço no tear de pregos ou tear manual.

Comecei fazendo cachecóis para trazer pro Quebec, e para o nosso uso. Contudo, de março a junho do ano passado eu e o Emerson, juntos, fizemos mais de 30, tamanha a minha ansiedade. E vendemos quase todos, nos sobrando apenas 2. Teve cachecol que fizemos que veio passear aqui antes de nós.
Atualmente, continuo a tecer, e aprendi a fazer outras coisas além dos cachecóis. Seguem algumas amostras:

Cinto e faixa de cabelo (usa-se apra tapara a orelha também)


Bolero
Chale que fiz para presentear.

Outra faixa de cabelo e um cinto.

Outro modelo de Bolero.
Chegando aqui, algumas pessoas já descobriram esse meu gosto e estão encomendando algumas coisas. Elas compraram a lã/linha e eu fiz o que elas pediram cobrando somente pelo meu trabalho. O legal é que aprendi a fazer faze varios pontos e modelos, assim nao se corre o risco de ter algo parecido com o de outra pessoa, mesmo por que são peças exclusivas. Tenho mais algumas outras encomendas para entregar e a medida que eu fizer coloco aqui para que vejam.
Quem quiser alguma coisa é só falar comigo.
Um abraço.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Novos sentimentos.

O tempo passa muito rápido e nós só percebemos isso quando olhamos para trás. Hoje voltando no tempo me deparei com algumas lembranças da época em que Codisburgo, cidade natal de meu avô não tinha asfalto e Guimarães Rosa nem pensava em nascer por aquelas terras. Essa história, ou melhor a história da minha família, teve início quando um grupo de rapazes da família Ribeiro saiu do Porto/Portugal e veiram desbravar, juntos com bandeirantes, as novas terras e se espalharam pelo centro de Minas Gerais e São Paulo. Eles deixaram suas marcas e ajudaram a tecer o que hoje é MG e SP.
Antes da chegada do ano 1900, chega a região das grutas de minas uma familia também da europa, mas com traços alemães muito forte e com vários filhos, como de costume. Uma das filhas do meio, nascida já no Brasil, esperivitada e solta aos seus pensamentos e vontades. Gostava de fugir dos afazeres de casa para estar juntos dos rapazes. Não dava muito valor às rotinas que as moças tinham que cumprir, e prefeira ver as borboletas que se juntavam nas beiras das lagoas e nos pastos da região. Bárbara, era muito bonita, alta como todos de sua casa, loira, de traços delicados, sempre bem vestida contudo mal comportada, sua pureza e seu pudor alguma borboleta pegou emprestado e se miturou as suas companheiras de tal forma que a donsela, agora perdida, não sabia a qual das maripousas do mato, ela tinha cedido seus valores por alguns instantes, por isso passou o resto da vida buscando borboletas, seu animalzinho preferido. Em um desses seus passeios junto com um dos rapazes que se aproveitava da falta de ingenuidade, José Pinto RIBEIRO, resolveram procurar a borboleta. Justamente quanto Zé Pinto esta a ponto de capiturar a borboleta, o pai de Bárbara os surpreende e os faz casar. Não e bom grado dos dois noivos comparecem às a cerimônia, mas ela se realizou.
Esse moço, franzino e de caráter forte era conhecido como uma pessoa que não sabia o que é ter dó. Ao ler uma das vinganças entre as família de Incidente em antares do Érico Veríssimo, em especial a vingança com óleo quente, me faz lembra muito bem as coisas que Zé Pinto RIBEIRO fazia. Quem olhava para ele não conseguia imaginar do que ele era capaz. Até os animais fugiam desse homem que não tinha 1,60 metros. Ele até que tinha algumas posses umas conquistas às vezes a custa de sangue, e outras que recebeu como pagamente de dívidas dos outros. Com Bárbara teve quatro filhos. Antônio Pinto Ribeiro o mais novo, Divina que nasceu um ano antes do irmão, Jordelina Pinto Ribeiro a mais velha e o resultado mais perfeito da soma de Bárbara e Zé, e a do meio Conceição. Essa como o pai também era baixinha contudo gordinha. Cuidava da casa, dos irmãos e o dos pais. Foi levada para Belo Horizonte pelo irmão, afim de que pudesse si livrar um pouco da solidão que a acometeria anos depois com a morte do pai e das irmãs. Divina Ribeiro era linda, morena como o pai, de olhos verdes porém alta como a mãe, chamava a atenção da vizinhança e despertava o ciume da feiosa, magra e mal-amada, e amarga irmã mais velha. Nem o nome a salvava. Essa ao descobrir que, por azar, a irmã mais nova estava grávida, foi querer saber quem era o pai do sobrinho, ou melhor, quem desenvergonhou a irmã, em um golpe violento, com um copo, na cabeça da irmã, a matou. Por isso foi presa e nao aguentou a culpa e a perseguição que a sobreveio dentro da prisão por causa do seu gênio ruim, "suicidou-se".
Já Antônio foi para Belo Horizonte, fuigido de Codisburgo, lugar esse que ele nem mencionava em suas histórias. Teve que fujir por sua prórpia defesa, pois desbancou uma tocaia armada contra o seu pai. Esse fuigiu na primira , graças ao filho porém foi pego em uma segunda. Antônio, já na capital estudou, passou em um concurso público para fiscal da Prefeitura da cidade. Até arranjar-se levou a vida em um barraco alugado na pedreira Prado Lopes, depois, morou com sua Esposa em um barroco nos fundos de um motel as margens da represa da Pampulha, recém reformada depois da quebra da barragem. Trouxe sua mãe e sua irmã, Conceição, para morar com ele. Sua irmã se casou e morou por muitos anos onde é hoje a nova trincheira da avenida Antônio Carlos no bairro Aparecida, e sua mãe morava com ele, porém dava muito trabalho. Depois de tomar umas piguinhas saia gritando pelas ruas do bairro onde "OLHA A BORBOLETA", com a saia na cabeça. Depois que nasceu o seu tereceiro filho com a Dona Lia, RIBEIRO como ficou conhecido na região de Venda Nova, construiu uma boa casa para a família nessa região. Com Maria Isabel Ribeiro (Lia) teve 13 filhos (Moacir, Altamir, Itamar, Marielene, Antônio, Irene, Almir, Fabio, Talma, Telma, Gilmar, Deusimar e Lilian) e com Aparecida, 27 anos mais nova que ele, teve mais 3 (Renato, Bárbara, Warley).

Eu sou filho da Irene com Márcio, que coincidência ou não ele é neto de um outro Ribeiro que foi para Matozinhos, cidade que fica a uns 30 km de Codisburgo. Sempre fui muito atencioso com a minha família. Busquei estar presente com todos. Recebia elegios do avô por comer verduras, fiz muitos canteiros, galinheiro e chiqueiros para a minha avô. Morei com a Lilian, quando criança dormia no cantinho da Telma, trabalhei para o Tami (Altamir) e para o Mica (Almir), andava de cavalinho no Fabio, visitava o Cici (Moacir) em Betim, poucas vezes, mas fui. E me lembro de uma vez que tomei banho de mangueira com os filhos dele na porta da sua casa. Lembro que fui no aniversário de um dos filhos da tia Lena (Marilene) quando ela morava no conjunto Cristina e no Ceu azul. Mas o melhor eram os natais na casa do Tio Tama (Itamar) e viajar para Mocambeiro no parta-malas da brasília dele junto com a Tati. A Dayse, 9 anos mais velha que eu, como brigavamos, e como morriamos de amor um pelo outro, o Gilmar é o tio com o qual eu me pareço mais, meu amigo.

Eu tenho somente uma irmã, Makelly, que amo muito e que é muito linda. Ela tem a estatura e a fofura da Tia Conceição. Lembro de quando era criança, de dar a ela uns filhotinhos de peixe que eu tinha em um aquário. E ela sempre se lembra desse fato. Sempre que podia ia visita-la e na última vez que a vi ela fez questão de me colocar no colo como sempre fazia quando eu era criança. Hoje, longe de todo mundo, lembro disso tudo com saudades. Isso tudo por causa de um sentimento ruim, o primeiro nesses dias aqui no Canadá, pois ontem partiu essa tia que eu tanto gostava.

sábado, 24 de maio de 2008

2 meses, Voilà plus!!!

Passou rápido o tempo e nem vimos pois estamos aproveitando muito e de uma maneira muito boa. Essa semana muitas coisas aconteceram e que nos ajudaram a fechar os 60 primeiros dias com muita alegria:

1) Achei o teclado português do Brasil do computador, contudo me confundo, pois tenho que ficara variando entre os teclados francês do Canada que sao 3 e mais o do português do Brasil, mas ça marche bien!!!
2) Passamos no teste teórico do Saaq para tirar carteira de motorista e já estamos esperando os testes práticos. O legal é que temos acesso tudo pela intenet, agendamos, marcamos e desmarcamos nós mesmos pela intenet ou telefone. Tudo muito prático e ágil. Porém percebemos a mesma tensão que sentimos ai no Brasil para tirar as carteiras. E, infelizmente, temos que fazer tudo outra vez. A única boa vantagem é que já saímos com a carteira definitiva. Se fosse um canadense tirando pela primeira vez, ele sairia com a carteira de estudante/probatória, com a qual ele só poderia dirigir com alguém habilitado do lado durante um ano.
3) Começamos a estudar, porém não na universidade. Estamos fazendo um curso oferecido pelo SANC voltado para os novos imigrantes. Eu estou fazendo um curso de inglês e o Emerson vai fazer o curso técnico em contabilidade (DEP - Diplome de étude professionnel). Isso paralelamente com o nosso curso de Francês na Université de Sherbrooke.
4) Recebemos nossos cartões de crédito, assim poderemos começar nosso histórico de crédito aqui.
Muita coisa não é?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!
Tem muita gente que pode pensar que não, mas imagine você sair da sua casa e ir para outro país e começar a sua vida do zero; e em dois meses ter todas essas conquistas que já tivemos? É claro que isso tudo é muito pouco em comparação com o que tinhamos, mas já é um grande começo de uma grande jornada.
Nesses 60 dias aprendemos muito e você não imagina o tanto. Aqui o diferente nos obriga a ver o mundo com outros olhos. Tudo é diferente e nossa nova realidade tem um caminho o qual não conhecemos bem mas que temos que percorre-lo. O importante disso tudo é que estamos muito felizes. Feliz até com a saudade que sentimos de cada pessoa que nos acompanha de longe, e felizes pelos amigos que estão aqui nos apoiando.

Um abraço

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Passeio no Mont Orford

Ontem pela manhã fomos a igreja da Ana prestigiar a sopa brasileira que ela fez. Muito boa a sopa de feijão com legumes!!!



Depois da sopa, uma senhora, muito atlética nos convidou para subir o Mont Orford. Animamos todos, pois ninguém dos que estavam lá o conhecia. Então nos dividimos nos carros passamos nas nossas casas e fomos os 9 para a aventura. A pista de Ski principal do Mont Orford. A trilha que pegamos fica em uma das lateriais do Mont. Fomos na porta da estação de Ski quando estavamos voltando para Sherbrooke. Ainda tem neve na pista.


Porta de entrada da estação do Mont Orford.


A entrada da trilha.


A motivação inicial.


No início estavamos todos fortes e animados, depois de uma hora de subida pesada, as forças de alguns foram se esvaindo, mas a maioria subiu bastante. Faltando apenas uns 30 minutos de caminhada, tivemos que voltar, pois já viamos a chuva se aproximando. Voltamos o mais rápido possível, mas mesmo assim nos molhamos um pouco.

Eu batendo a foto, Emerson, o Marcos batendo uma foto minha, Gustavo, Ana, Ana Paula, Agnus, Anderson e Juliana la na frente.


Emerson, Marcos, Ana, Ana Paula, Gustavo e Agnus.


Chegamos até aqui. Tínhamos que ir em direçao a Route 220, por mais ou menos 1km. mas na mata e subindo isso é muito pesado e a chuva se aproximava.


Contudo, foi muito bom!!! Agnus é uma pessoal muito simpática, prestativa, atenciosa. Adorei ela. E os outros brasileiros nota 10, sempre muito animados e corajosos.
Quero muito conseguir chegar lá em cima, a pé. Pois se formos pela entrada principal da estação de ski, podemos subir de teleférico. Mas assim nao é tão divertido. Quem anima ir comigo?

Cabane a Sucre no meio da mata.


Uma das cachoeiras.

Primeiro mirante

O segundo.

O Terceiro - Vista para a cidade de Magog.

Vista de uma das pistas da estação de ski.


Esse passeio me mostrou a possibilidade de fazer as caminhadas nas montanhas que eu tanto gosto e fazia na Serra do Cipó. O legal é que aqui não temos que nos preocupar com assaltos, roubos, com nada. Duas pessoas podem ir tranquilamente andando pela trilha, que é bem sinalizada, sabendo que não terão problemas.


Estou me achando por esses lados de cá.
Um abraço.

domingo, 18 de maio de 2008

Niver Ana

Sábado, 17 de maio, foi o aniversário da Ana. E como sempre juntamos a turma para fazer a festa.


Ela havia reservado 4 mesas de sinuca em um bar legal e assim divertiamos juntos.


Marcio, duda, Luis e Marcos


Foi simplismente muito jóia. Foi muita gente, na minha opiniao, mas a Ana falou que faltou convidados.

Ana e MarcosAle e Otávio
Gustavo e Ana Paula
Helena e Miller
Filipe e Carol
Fernanda e Duda
Tati e Luis


Quando o ambiente está bom nós nem vemos a hora passar. E foi assim no sábado. Quando assustamos já era meia noite.
Com apenas quase dois meses de Sherbrooke já conhecemos muita gente. Nao havia ninguém la que nós nunca tinhamos visto ou conversado. Valeu muito a pena.

PARABÉNS ANA!!!!!

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Orgias Gastronômicas

A culinária é uma dirversão para mim e também um lugar para relachar. Como a adaptação nos deixa um pouco tensos. Eu estou investindo bastante na minha cozinha. O resultado disso tudo nossos amigos aqui são os responsáveis pelas opiniões.
Seguem alguns exemplos:


Frango assado com legumes e mandioca.
Tilapia assada com arroz e maionese

Bolo com geléia de frutas


Bolo de aniversário (morango com chantilly, coberturas de marshmallow)

Torta de frutas com cobertura de chocolate

Cocada de leite condensado

Feijao Tropeiro.
OBSERVAÇAO: Todos pratos feitos aqui em Sherbrooke. Tem outros que nao foram fotografados.
Bom apetite.

domingo, 11 de maio de 2008

Mais uma semana...

Depois das festas, voltemos à nossa rotina.

Essa semana fizemos o mesmo de sempre, passeamos pela cidade. É muito legal ver como a cidade mudou depois que nós chegamos. Na semana passada, a paisagem estava com uma sombra verde e essa semana esverdeou muito. Os brotinhos das árvores já cresceram e conseguimos ver as folhas nas árvores.

Vista para o convento a partir do parc Jacques Cartier.
Olhem para as tulipas. A maioria das casas tem algumas plantadas.

Começamos a semana com uma caminhada no final da tarde pelo Parc Jacques Cartier

Eu, Sylvain, Marcos e Emerson
A equipe de remo da Université de Sherbooke praticando remo no Rio Magog.

Ontem, tínhamos marcado com o Sylvain, um quebecois que conhecemos, para dar uma volta de bicicleta. Infelizmente fizemos uma coisa proibida, saimos sem a máquina fotográfica. Demos uma volta no parque Blanchard, depois fomos margeando o rio até uma ponte por baixo da ponte por onde os carros passam e voltamos ao lado da linha do trem até chegar no Parc Jacques Cartier. Foi uma pesseio muito gostoso e que vamos fazê-lo outra. Vimos perto da linha do trem duas marmotas. Sao uns bichinhos parecidos com capivaras pequenininhas e que moram em túneis. Sao típicos daqui.

Durante a semana tivemos a confirmaçao que o nosso pedido de bolsa foi aceito pelo governo e logo já as começaremos a receber. Isso é um alívio, pois já começaremos a ter um dim dim entrando, pois até agora gastamos, e muito, do que trouxemos do Brasil. Mas o melhor disso tudo, e que é motivo de orgulho para mim, é que o meu primeiro dolar recebido nao vi ser da bolsa que o governo dá, e sim de uma encomenda de cacheóis, chales e faixa de cabelo que recebi na semana passada. Tenho uma encomenda de Bolo de aniversário também.

Hoje fomos ao parque para assistir mais um ensaio do pessoal que prepara para o Festival das Tradiçoes do mundo. Foi muito legal pois pudemos conversar mais com o pessoal e conhecer mais gente nova. Depois fomos, com o Clube do pingado, para a casa do Miller e da Helena um pouquinho, para bater papo.


Cristiano, Paulo e Marcos


Ale, Ana, Helena, Miller, Geovana, Tati, Eu, Luis e Emerson
Marcos.


As meninas